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Atacar e recuar é a tática de Bolsonaro
Bolsonaro fala em tomar medidas legais para proteger seus aliados investigados pelo STF

Jair Bolsonaro reagiu na noite de terça-feira às medidas que o Poder Judiciário tomou contra seus aliados que tiveram sigilos fiscais quebrados e viraram alvo de investigação da Polícia Federal (PF). Na véspera,
Sara Winter, uma das principais aliadas do inquilino do Palácio do Planalto na organização de manifestações antidemocráticas
foi presa
Jair Bolsonaro anunciou que vai reagir e não "assistir calado" enquanto "direitos são violados e ideias são perseguidas", tentando demonstrar que ele e seus aliados são vítimas, quando foram precisamente eles que atacaram a Constituição e ameaçaram a democracia.
O inquilino do Palácio do Planalto disse que vai tomar "todas as medidas legais"para proteger seus aliados
Na terça-feira, a Polícia Federal cumpriu 21 mandados de busca e apreensão por investigação sobre manifestações antidemocráticas.
Entre os alvos da operação policial estão dirigentes do partido Aliança pelo Brasil, que Bolsonaro pretende fundar, blogueiros, deputados e youtubers de extrema direita.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a quebra do sigilo bancário de dez deputados federais e um senador bolsonaristas.
O relator do inquérito que investiga se Jair Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia Federal, Celso de Mello, disse que é preciso resistir "com as armas legítimas da Constituição e das leis dos Estado brasileiro" e observou que, "sem juízes independentes, jamais haverá cidadãos livres neste País".
Celso de Mello criticou a postura atrevida de não se cumprir ordens judiciais, numa alusão a Bolsonaro