Moro não foi ético em aceitar ser ministro em troca de vaga no STF afirma Gilmar Mendes
Na briga entre Bolsonaro e Moro ambos erraram. O ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, não foi ético ao favorecer Bolsonaro durante a campanha eleitoral e depois aceitar fazer parte do governo mediante a promessa de ser indicado para o STF, afirma o Ministro da Suprema Corte, Gilmar Mendes.
Gilmar Mendes e Sergio Moro (Foto: Giuliana Miranda)
Moro estava integrado ao movimento do então candidato desde a campanha e fez uma decisão "eticamente complicada".
Quando Moro vazou as declarações de Antonio Palocci para favorecer a candidatura de Bolsonaro Gilmar Mendes chamou a atenção dele quanto a ir para o governo do principal adversário de Lula cuja prisão ele tinha decidido.
Bolsonaro errou em convidar Moro para Ministro e Moro errou em acetar o cargo em troca de uma possível vaga no STF.
Os seguidores do inquilino do Palácio do Planalto atacam a Democracia e tem o STF como seu principal alvo. Eduardo Bolsonaro afirma que as manifestações são expontâneas, contudo a gente observa que há um comandante em todas as ações.
Mendes fez também as segintes críticas
Falta de agilidade no combate ao novo coronavírus
Falta de união e diálogo
Falta de ajuda do setor produtivo
Movimentação do Congresso para aumentar o Orçamento da Guerra
Atuação de milícias virtuais
Disseminação de notícias falsas
O Plano Central de Bolsonaro é a ditadura. É domínio do poder pela perseguição, tortura e morte. Ao longo de toda a sua vida demonstrou esse viés e nele tem se mantido firme. Afirma sempre que é ele quem manda e que não vai ficar preso às letras da Constituição. Isso é muito sério. Quando os bolsominions acordarem pode ser muito tarde para todo o povo brasileiro.
Um retrato implacável do primeiro ano de Bolsonaro no poder
De uma das eleições presidenciais mais polarizadas da história republicana, sai vitorioso Jair Messias Bolsonaro, ex-capitão do Exército que chegou a defender publicamente a tortura, autor de não mais que dois projetos de lei aprovados ao longo de 27 anos de mandato como deputado e merecedor de apenas três dos 512 votos de seus pares na última vez que tentou se eleger presidente da Casa, em 2017.
A partir de um rigoroso trabalho de reportagem, Tormenta revela como opera o governo do 38o presidente da República, que forças se digladiam entre as paredes do Palácio do Planalto e de que forma as crenças e os temores — reais e imaginários — de Bolsonaro e de seus filhos influenciam os rumos do país.
O livro traz detalhes surpreendentes sobre a crise interna de seu mandato, revelando segredos dos generais que o cercam no Palácio, intrigas que corroem o primeiro escalão do poder e bastidores que não chegaram aos jornais.
Mais do que mostrar as peculiaridades e a dinâmica do governo de Jair Bolsonaro — e de nos situar no calendário dos atribulados primeiros 365 dias de sua gestão —, a narrativa de Thaís Oyama ajuda o leitor a compreender o ano que passou e a vislumbrar o que nos aguarda.